Doce e inútil é o caminho dos seus laços,
das fitas de um ser estranho aos modos comuns
mais avesso às perfeições do que os ventos de temporais,
relicário de tortuosos traços.
Efervescente e prazeroso é o fel de suas veias,
das profícuas investidas libidinais
incrustadas nos fios mais íntimos,
caleidoscópicos de incógnitas alheias.
Infernal e sensual é sensação de suas tateadoras,
das arestas de um ser comum aos modos estranhos
mais semelhante às igualdades do que as brisas matinais,
espelho de belezas traidoras.
Leila Andrade
Foto: www.coletivocafécomgelo.blogspot.com
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