domingo, 29 de abril de 2012

Inocência sutil



 

Maldita seja a tua chama,

que permite aos inocentes palavras doces.

Pois esse véu límpido cobre tua vergonha,

mas não esconde teus desejos de mulher insana.

 

Apressa-te, cigana oblíqua

espalha aos ventos tua luxúria.

Pobres almas as que possuem essa labareda

na qual teu espírito habita.

 

Teu corpo seduz como um encantamento maligno,

teus sussurros enfeitiçam e cativam um infeliz.

Espírito errante, roga ao Criador!

Talvez ele ainda conceda perdão aos ímpios.



Leila Andrade

sábado, 28 de abril de 2012

Catarse

 

"E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer, a memória é um vasta ferida." 

Leite Derramado, Chico Buarque.