“Perdoa-me por me traíres”
Perdoa-me porque a tua força reflete-se em mim nos talhos cutâneos que tanto detestas; por deixar que eles cicatrizem as mágoas que tens causado todos esses dias de falhas aparentemente só minhas. Perdoa por enquadrar-me no meu quarto e manchar a maquiagem que enfeitou o espetáculo da nossa última aparição; as lágrimas teimam em desconstruir a máscara que usei hoje à noite. Perdoa por trair minhas frustrações e escrever aqui as dores que eu jamais deveria revelar; um casal perfeito nunca deve mostrar fraqueza aos que os assistem.
Perdoa, se te sentes traída por estas linhas. Não sei mais se amo a mim mesma ou o que em mim ainda amo; sei que não amo você.
Leila Andrade
por que nossa tendência habitual é achar que a culpa é nossa? Ou será que é mesmo?
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